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quinta-feira, janeiro 28, 2010

Provas da exitência de Deus - 2

A prova no teísmo não consiste certamente em deduzir a existência de Deus como a de um inferior por um superior; mas, em mostrar que a existência de Deus é em si um postulado da razão, a última base sobre a qual repousa todo o outro conhecimento, todas as outras crenças. O que queremos dizer por prova da existência de Deus é simplesmente que há atos do pensamento necessários pelos quais nos levantamos do finito para o infinito, do causado para o incausado, do contigente para o necessário, da razão implicada na estrutura do universo para a Razão universal e eterna, que é a base de tudo da moralidade, na consciência ao Legislador e Juiz moral.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios y el Mundo, pág. 119.

Provas da existência de Deus

... que um Deus capaz de ser provado não seria um Deus absoluto; visto que isto significaria que há algo maior do que Deus, do qual a sua existência pode se deduzir.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios y el Mundo, pág. 119

quinta-feira, abril 03, 2008

A necessidade do teísmo

A crença numa base racional para o universo somente pode firmar-se por meio de um retorno ao teísmo. Um teísmo vivo somente pode ser digno de crédito mediante a crença em Deus como um Ser que se revela; a crença na Revelação conduz historicamente ao reconhecimento de Cristo como instrumento mais elevado da auto-revelação de Deus para a humanidade. A crença em Cristo como o Revelador somente pode estabelecer-se mediante a crença em sua divindade.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios y el Mundo, pág. 83

quarta-feira, agosto 22, 2007

Circumincessio

A Escritura apresenta uma sensível avaliação entre as diferenças entre as Pessoas da Trindade e o Seu mútuo envolvimento, e eu necessito dizer mais a respeito deste último assunto. Circumincessio, circumcessio, circumssion, perichoresis, e coinherence são termos técnicos para a mútua relação das Pessoas: o Pai no Filho, e o Filho nEle (Jo 10:38; 14:10-11, 20; 17:21); e ambos no Espírito, e o Espírito nEles (Rm 8:9). Ver Jesus é ver o Pai (Jo 14:9), porque Ele e o Pai são um (10:30). Após Jesus deixar a terra, ele "viria" no Espírito para estar com o Seu povo (14:18).[1]

Todas as três Pessoas estão envolvidas em todas as obras de Deus da Criação.[2] Como temos observado o Pai (Gn 1), o Filho (Jo 1:3; Cl 1:16), e o Espírito (Gn 1:2; Sl 104:30) estão envolvidos na obra da criação. O mesmo é verdade quanto à providência, e, do mesmo modo a redenção o juízo final. Isto não significa que as três Pessoas atuam da mesma forma nestes eventos. O Pai, e não o Filho, enviou Jesus ao mundo para redimir o Seu povo; o Filho, e não o Pai, ou o Espírito, incarnou para morrer sobre a cruz pelos nossos pecados. De fato, no momento da morte, Ele estava, do mesmo modo misterioso, desamparado pelo Seu Pai (Mc 15:34). O Espírito, e não o Pai nem o Filho, veio sobre a Igreja com poder no dia de Pentecostes (enviado pelo Pai e pelo Filho [Jo 14:15-21]), apesar do Filho vir à nós pelo Espírito.

De acordo com 1 Pe 1:1-2, o Pai é o único que predetermina, o Filho é o único que asperge o sangue, e o Espírito é o único que santifica. Esta é uma generalização acerca das diferentes tarefas das Pessoas da Divindade: o Pai planeja, o Filho executa e o Espírito aplica. Mas, de acordo com Pedro não existe aqui a descrição de uma precisa divisão da obra. Ele reconhece que todos os eventos exigem a concorrência de todas as três Pessoas.

Notas:
[1] Relembrando que Jesus também compara a mútua habitação dos membros da Trindade com (1) o habitar das pessoas da Divindade nos crentes, e (2) a unidade dos crentes uns com os outros (Jo 17:21-23). De fato, estas são analogias, e não identidades, pois não podemos saber exatamente como Deus é. Mas podemos apoiar um ao outro, e assim glorificar um ao outro, como os membros da Trindade fazem. Para mais implicações deste princípio para a vida cristã veja o meu artigo "Walking Together" no site http://www.thirdmill.org/, Online Magazine 1:17-18 (21 e 28 de Junho e 4 de Julho de 1999).
[2] Existe a opera ad extra na tradicional terminologia, ou seja, as obras de Deus que estão terminadas fora Dele. Há também atos que Deus realiza internamente em Seu Ser (opera ad intra) nos quais somente uma das Pessoas está envolvida, como a geração do Filho pelo Pai. Discutirei posteriormente este assunto.

Extraído de John M. Frame, The Doctrine of God, págs. 693-694

sexta-feira, agosto 11, 2006

Cristianismo é uma cosmovisão

O Cristianismo é uma religião, histórica em sua origem, e que pretende repousar na revelação divina. Mas, ainda que não seja um sistema científico, nem uma filosofia, contudo, tem uma cosmovisão própria, a qual se mantém aderida firmemente, tanto no que se refere ao seu postulado fundamental de um Deus pessoal, santo e que se revela, como pelo seu conteúdo como uma religião da Redenção.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios e el Mundo, p. 14