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quinta-feira, fevereiro 26, 2015

O sepultamento como humilhação de Cristo

Os três dias de detenção, ou de permanência no sepulcro é o último degrau de sua humilhação, naquele momento a sua alma foi transferida ao Paraíso, o seu corpo foi detido sob os sofrimentos e amarras da morte, como se ele fosse completamente superado e engolido por ela, os seus inimigos enquanto isso triunfaram sobre ele, como se Cristo tivesse por todo cortado [desta vida].

Johannes Wollebius, The Abridgement Christian Divinitie (London, Plough in the New Building in Paules Church, trad. Alexander Ross, 1660), p. 142.

quarta-feira, abril 03, 2013

Chamado eficaz

O chamado é aquela obra do trino Deus por meio do qual o Espírito de Cristo dirige-se ao eleito, regenerando o pecador pela palavra do evangelho e assim, iluminando-o para que seja capaz de entender espiritualmente as coisas espirituais. O resultado desta operação de Deus pelo Espírito de Cristo e o evangelho é que o pecador é transportado das trevas para a maravilhosa luz de Deus.

Extraído de Herman Hoeksema, Dogmatics Reformed, vol. 2, p. 42

quarta-feira, junho 23, 2010

O número de eleitos e réprobos

Este Decreto é certo e imutável? ~ Sim, ele precisa ser assim. Porque ele tem por base a eterna e imutável da vontade de Deus, e por isso, há uma certeza do número de eleitos e réprobos conhecidos somente por Deus, os quais não é possível ser aumentado, nem diminuído, Jo 13:18; 2 Tm 2:19.

Extraído de Archbishop James Ussher, A Body of Divinity, pág. 79

sexta-feira, setembro 04, 2009

A relação regeneração, fé e arrependimento

Regeneração é um dom de Deus, resultado do Espírito Santo. Ela é conduzida através dos meios da Palavra e os resultados do chamado. A resposta ao chamado leva a duas atividades que descrevemos como fé e arrependimento. A regeneração é um conceito que vigorosamente enfatiza a natureza da nova vida como um dom. O homem possuí um papel passivo nela. Todavia, ele não permanece assim. Fé e arrependimento manifestam-se em sua nova vida. Não há arrependimento sem regeneração. Nem existe regeneração que não manifeste-se em arrependimento.

Extraído de J. van Genderen & W.H. Velema, Concise Reformed Dogmatics, pág. 600

quinta-feira, agosto 27, 2009

O pecado percebido pela eternidade

É necessário que vejamos o pecado tal como o veremos no dia do juízo. Nesse dia todos verão a verdadeira face do pecado. Quando todas as nações estiverem reunidas ante o Grande Juiz do universo, então, apreciarão a pecaminosidade do pecado. Nesse momento o pecado será desmascarado e despojado de sua atrativa vestimenta; aparecerá mais sujo e mais vil que o próprio Inferno. O que antes parecia formoso e atraente, se manifestará feio e repugnante. A Bíblia descreve o pecado comparando-o com várias coisas: o vômito do cachorro, a ferida inflamada, a lepra, o esterco, a espuma do mar, etc. Também compara os pecadores com os porcos que revolvem-se na lama, bestas feras, animais irracionais (cabras, cães, bois), as inconstantes ondas do mar, estrelas errantes, árvores desarraigadas, etc. Por isso, é necessário pensar no pecado tal como o veremos no dia da morte. A consciência pode estar adormecida por um longo tempo, mas no dia da morte e do juízo ela se despertará e nos mostrará o dano e a amargura do pecado. Então devemos aprender a ver o pecado não como ele é apresentado pelo Diabo, mas como o veremos na eternidade.

Extraído de Thomas Brooks, Remedios Preciosos Contra las Artimañas del Diablo, pág. 10

quarta-feira, agosto 26, 2009

O que é justificação?

Justificação é o livre ato de Deus, pelo qual o eleito, para a glória da plena satisfação de Cristo, é absolvido do pecado e declarado justo, herda a vida eterna.

Extraído de Johannes Wollebius, Compendium Theologiae Christianae in: John W. Beardslee III, org., Reformed Dogmatics, pág. 164

sexta-feira, agosto 29, 2008

A necessidade da Palavra para a salvação

Deus pode e concede convenientemente os seus benefícios salvadores aos homens pela Palavra somente, os sacramentos se tornam obrigatórios apenas na perspectiva do preceito divino, e o seu uso sendo negligenciado resulta em desnutrição espiritual do mesmo modo que a desobediência acarreta em destrutivos efeitos sobre a alma.

Extraído de Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith, p. 913

sexta-feira, junho 20, 2008

Por amor de si mesmo

Deus não é retratado na Escritura como perdoando o pecado porque Ele realmente se importe com o pecado. Nem porque Ele seja tão exclusivo ou predominantemente o Deus de amor, como se os outros atributos diminuissem pelo desuso na presença de Sua infinita bondade. Pelo contrário, Ele é retratado como libertando o pecador de sua culpa e corrupção porque Ele se compadece das criaturas da sua mão, envoltas em pecado, com uma intensidade que nasce da veemência da sua santa ira contra o pecado e sua justa determinação de visitá-lo com uma intolerante retribuição; de modo que conduz por uma completa satisfação pela a sua infinita justiça e santidade, como pelo seu ilimitado amor por Si mesmo.

Extraído de B.B. Warfield, "God" in: Works of B.B. Warfield, vol.9, pág. 112

sexta-feira, novembro 23, 2007

Devemos nos arrepender do pecado de Adão?

O cristão, de fato, lastimará a culpa do primeiro pecado de Adão, mas não se arrependerá dele. Todavia, da corrupção da natureza, da concupisciência e dos desejos desordenados do nosso coração é nosso dever arrependermos, sentirmos vergonha por eles, entristecermos e indispormos contra eles, assim como de toda transgressão atual; por que isto é culpa somente nossa, (imputada), mas também o nosso próprio pecado.

Extraído de Robert L. Dabney, Lectures on Systematic Theology, pág. 654

quarta-feira, novembro 07, 2007

Santificação progressiva

Santificação é definida como a obra do Espírito Santo em que somos renovados todo o homem à imagem de Deus, e somos capacitados mais e mais morrer para o pecado e viver a justiça. Tão breve como enfático, pode-se dizer que ela é uma progressiva conformidade de todo o ser humano à natureza Divina.

Octavius Winslow, The Work of the Holy Spirit, pág. 112

quarta-feira, outubro 24, 2007

A ressurreição e o Pentecostes

A ressurreição não é somente o selo de aprovação de Deus sobre o passado, mas, também é o firme fundamento de tudo o que ocorreu depois, começando explosivamente com o Pentecostes.

Extraído de Gordon J. Spykman, Teologia Reformacional, pág. 463

terça-feira, agosto 28, 2007

A certeza da salvação e justificação

O mundo calvinista estabeleceu, com base na doutrina da Assembléia de Westminster, que a certeza da esperança não é parte essencial da fé salvadora; para que muitos crentes pudessem ser justificados ainda que não tenham esta segurança: e possam permanecer por muito tempo sem ela; mas, ainda assim, uma certeza infalível fundamentada na comparação do seu coração e vida com a Escritura, e o ensino e a luz do Espírito Santo, por meio da Palavra, é o privilégio e deve ser o alvo de todo verdadeiro cristão.

Extraído de Robert L. Dabney, Lectures on Systematic Theology, pág. 702

sexta-feira, agosto 10, 2007

Perseverança em Paulo

Paulo, basicamente, ensina uma espécie de permanência dos cristãos escolhidos por Deus, e chamados pela fé em Jesus Cristo, com base em sua eleição. Paulo está seguro de que o mesmo Deus que é o autor e doador da salvação, deseja também em amor onipotente, e ininterrupta fidelidade, completar até o fim a salvação daqueles que foram eleitos e chamados por Ele, e que em Cristo pela fé, demonstram o seu comportamento fundamental. (...) A coragem e a consistência das epístolas de Paulo caracterizam a sua visão de permanência na salvação em sua própria vida, e não há nenhum resultado claro ou importante que evidencie o contrário.

Extraído de Judith M. Gundry Volf, Paul & Perseverance: Stayind In and Falling Away, pág. 286-287

quarta-feira, agosto 08, 2007

O que é fé salvadora?

A fé salvadora é a obra de Deus no pecador que foi eleito, regenerado e chamado, e por meio dela o pecador é enxertado em Cristo e recebe e apropria-se de Cristo e todos os Seus benefícios, confiando nEle no tempo e por toda eternidade.

Extraído de Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, pág. 62

quarta-feira, julho 25, 2007

Arrependimento e remorso

Judas sentiu profundo remorso por ter traído Jesus. Ele se sentiu como um perfeito miserável acerca do que havia feito. Contudo, ele foi e se enforcou. Ainda que ele tenha sentido remorso em ter “traído sangue inocente” (Mateus 27:4), toda a sua tristeza estava centrada em si mesmo. Na verdade ele não se arrependeu, porque senão ele teria imediatamente buscado o perdão do Salvador. O seu sentimento foi simplesmente o remorso de alguém que repentinamente se horroriza daquilo que fez. Sim, ele se entristeceu: a sua tristeza envolveu o que fez, e a tristeza pelas conseqüências. Mas, foi só isso.

Extraído de Calvin Knox Cummings, Confessing Christ, págs. 34-35.

sábado, julho 21, 2007

A regeneração é irrevogável

A natureza da mudança efetuada na regeneração é uma garantia suficiente de que a vida implantada será permanente. A regeneração é uma transformação radical e sobrenatural da natureza interna, mediante a qual a alma é vivificada espiritualmente, e a nova vida implantada é imortal. Visto que esta mudança ocorre na natureza interna, ela está situada numa esfera sobre a qual o homem não possuí controle. Nenhuma criatura possuí liberdade de mudar os princípios fundamentais de sua natureza, já que isso é prerrogativa de Deus, como criador.

Extraído de Loraine Boettner, La Predestinación, p. 157

sexta-feira, julho 20, 2007

A contínua ação do Espírito no salvo

É uma inferior e indigna avaliação da sabedoria do Espírito Santo e da Sua obra no coração [humano], supor que Ele comece a obra agora e, logo em seguida a abandone; que a centelha vital do nascimento celestial seja um ignis fatuus, ardendo por um pouco e, depois expirando em total escuridão.

Extraído de Robert L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 692

A causa da Perseverança dos salvos

Deus não foi induzido a dar a sua graça ao pecador, em primeira instância por haver visto algo meritório, ou atrativo no pecador que se arrepende; portanto, a subseqüente ausência de todo bem no pecador não pode ser um motivo novo para que Deus retire dele a sua graça. Quando Deus conferiu a sua graça ao pecador, ele sabia perfeitamente que o pecador era totalmente depravado e odiável; portanto, nem a ingratidão, nem a infidelidade por parte do pecador convertido pode ser motivo que induza a Deus de mudar de opinião, ou seja, para retirar sua graça. Deus disciplinará tal ingratidão e infidelidade retirando temporariamente o seu Espírito, ou suas misericórdias providenciais; mas se o seu propósito desde o princípio não fosse de suportar tais pecados e perdoá-los em Cristo, ele não teria sequer chamado ao pecador. Em outras palavras, as causas pelas quais Deus determinou conferir o seu amor eletivo ao pecador se encontram totalmente Nele, e não no crente; conseqüentemente, nada no coração, ou na conduta do crente pode finalmente alterar esse propósito divino.

Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690-691

A causa e efeito na Perseverança dos salvos

O amor soberano e imerecido é a causa do chamamento eficaz do crente (Jr 31:3; Rm 8:30). E como a causa é imutável, o efeito também o é. O efeito é a contínua comunicação da graça ao crente em quem Deus começou uma boa obra.

Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690

segunda-feira, março 12, 2007

A continuidade da salvação em família

A verdade de que Deus salva o seu povo numa linha de contínuas gerações é tão parte do ensino da Escritura que ninguém pode ignorá-la, se entendermos a Escritura no seu todo. De fato, ela é uma verdade que é especialmente enfatizada no Antigo Testamento, mas a idéia está tão presente que se alguém seguir o argumento de que estas passagens referem-se apenas a nação de Israel, então, fará uma grande divisão da antiga dispensação tornando-a totalmente irrelevante para a igreja da nova dispensação.

Extraído de Herman Hanko, We and Our Children: The Reformed Doctrine of Infant Baptism, p. 78