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quarta-feira, novembro 14, 2007

A necessidade na providência de Deus

Dentro da providência de Deus há operações de necessidade lógica por meio de implicações lógicas, e existem operações de necessidade mecânica por causalidade física. Estes fatos não são contraditórios com a providência de Deus que se estende-se a cada detalhe. O que é necessário lógica ou mecanicamente também o é dentro dos decretos e da providência de Deus.

Extraído de J.Oliver Buswell, A Systematic Theology of the Christian Religion, págs. 171-172

sábado, outubro 21, 2006

O testemunho do milagre

Não que nos milagres se revele um poder maior que o que se encontra no curso ordinário das coisas. Todas as coisas que Deus trás à existência é obra de sua singular onipotência. Mas, nos milagres Deus usa outro caminho que se esperava dele, conforme o curso normal dos acontecimentos. Na Escritura muitas vezes, se pode discernir esta “outra maneira” da obra de Deus, e assim oferece o fundamento do caráter testemunhal dos milagres. Desse modo, se explica a origem do assombro.

Extraído de G.C. Berkouwer, The Providence of God, p. 231

Entendimento acerca do milagre

Temo que uma quantidade de cristãos contemporâneos, com seu conceito de milagres como sendo atos sobrenaturais, e com seu conhecimento da medicina e psicologia atual, duvidariam do caráter miraculoso das curas relatadas nas Escrituras se as mesmas ocorressem na Europa de hoje... [porque] o sobrenatural sempre foi, é, e sempre será, um asylum ignorantiae em que alguém pode classificar tudo e cada coisa que não se pode explicar. (...) [por isso] estou convencido que de modo algum é necessário estabelecer intervenções sobrenaturais como uma explicação dos milagres que as Escrituras relatam. Todos que usam o sobrenatural como uma explicação, se privam do discernimento que poderiam alcançar enquanto a verdadeira natureza desses acontecimentos.

Extraído de J.H. Diemer, Nature and Miracle, pp. 21-23

A natureza do milagre

Um milagre não é sinal de que um Deus, normalmente ausente, se faz momentaneamente presente, ... [mas], é um sinal de que Deus, por um momento e com um propósito especial, está transitando por caminhos que normalmente não transita, ...um sinal de que Deus, sempre presente em poder criador, está operando aqui e agora, de uma maneira que não é familiar.

Extraído de Lewis Smedes, Ministry and the Miracle, pp. 48-49

A falsa distinção no milagre

A partir da Palavra de Deus, é evidente que todas as obras de Deus são miraculosas, porque as obras de Deus são maravilhosas. Por esta razão a questão não é se algo é natural ou sobrenatural - o que muitas vezes tem se discutido em relação a idéia de milagre - é irrelevante e está baseado sobre uma errônea noção da relação entre Deus e o mundo. Este debate não pertence propriamente a Teologia Reformada, mas, ela é na realidade uma noção deística. Qualquer um que crê na concepção reformada da providência de Deus, certamente entenderá e confessará que a distinção entre natural e sobrenatural é falsa. As coisas ou eventos que chamamos de naturais são sempre obras de Deus, manifestações do onipresente poder de Deus que sustenta e governa todas as coisas. A natureza nada realiza por si mesma.

Extraído de Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, p. 343

quarta-feira, outubro 04, 2006

Onisciência divina e oração

Deus previu as nossas orações antes da fundação do mundo. Ele preparou a resposta as nossas orações em toda a estrutura do universo. Ele sabia que oraríamos, e que oraríamos numa maneira espontânea como um filho clama a seu pai. Deus colocou o universo sobre um princípio de relacionamentos pessoais em que Ele responde a oração, e podemos, em um sentido, entender Sua amorosa provisão somente com base na Sua onisciência.

Extraído de J.O. Buswell, A Systematic Theology of the Christian Religion, vol. 1, p. 61

sábado, setembro 30, 2006

A preservação secreta do Espírito Santo

A razão de não sucumbirmos, mesmo entre os severos conflitos, nada mais é que, recebemos o cuidado do Espírito Santo. Realmente, Ele nem sempre põe sobre nós o seu poder de um modo evidente e notável, (pois Ele nos aperfeiçoa em nossa fraqueza), mas é suficiente que Ele nos socorra, ainda que sejamos ignorantes e inconscientes disto, que Ele nos sustenta quando nos humilhamos, e ainda nos levanta quando caímos.

Extraído de John Calvin, in loci: Sl 73:23, The Works of John Calvin, in: Ages Digital Library

quinta-feira, agosto 31, 2006

Deus controla cada detalhe

Mas, Deus controla não apenas o curso da natureza e dos grandes eventos da história. Como temos visto, Ele se envolve com cada detalhe também. Assim, encontramos na Escritura que Deus controla o curso de cada vida humana. Como poderia ser diferente? Deus controla todos os eventos naturais em seus mínimos detalhes, incluindo os aparentes eventos fortuitos. Ele controla a história das nações e da salvação humana. Contudo, estes governam uma grande extensão de eventos da nossa vida diária. Mas, se do contrário, Deus não controla um vasto número de vidas humanas individualmente, seria difícil imaginar como Ele conseguiria controlar os grandes desenvolvimentos da história.

Extraído de John M. Frame, The Doctrine of God, p. 59

segunda-feira, agosto 07, 2006

A tentação transformada em benção

A tentação opera para o bem [dos eleitos] ao reduzir o inchaço produzido pelo orgulho. "Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar" (2 Co 12:7). O espinho na carne tinha o objetivo de esvaziar o envaidecer do orgulho. É melhor a tentação que me humilha do que o dever que me ensoberbece. Antes de permitir que um cristão seja altivo, Deus lhe deixará cair nas mãos do diabo, por um tempo, para que se cure do seu abscesso.

Extraído de Thomas Watson, Consolación Divina, p. 37.

sexta-feira, agosto 04, 2006

O desenvolvimento do decreto

Na infinita sabedoria do Senhor de toda a terra, cada evento acontece precisamente no lugar que lhe corresponde no desenvolvimento do plano eterno; coisa alguma, não importa quão pequena, nem tão estranha seja, ocorre em sua ordem, ou em sua adaptação particular do lugar que lhe corresponda no desenvolvimento dos seus propósitos; e o fim de tudo será a manifestação da Sua glória. Esta é a filosofia do universo que apresenta não apenas o Antigo, mas também o Novo Testamento - uma perspectiva universal que apresenta uniformidade concreta no absoluto decreto, o propósito, o plano, do qual tudo o que acontece não é senão o seu desenvolvimento no tempo.

Extraído de B.B. Warfield, Biblical Doctrines, p. 22.

Quão discutida é a predestinação!

O exame sério desta grande doutrina [da predestinação] nos conduzirá aos mais profundos e inacessíveis temas que possam ocupar a mente dos homens - a natureza e os atributos, os propósitos e operações do infinito e incompreensível Jeováh - vistos de maneira especial em suas relações com o destino eterno de suas criaturas inteligentes. A natureza peculiar do tema exige, e com razão, que sempre nos aproximemos e o consideremos com a mais profunda humildade, cautela e reverência, já que isto trata, por um lado, de um tema tão terrível e assustador como é o da miséria eterna de uma multidão incalculável de nossos semelhantes. Muitos têm discutidos o tema neste espírito, mas também há outros que se dão à especulação presunçosa e irreverente. É possível, que não exista outro tema que tenha chamado mais atenção dos homens em todas as épocas. Tal tema é discutido as suas implicações em todas as suas relações, tanto filosóficas, teológicas e práticas; e se há algum tema de especulação com relação ao qual nos for lícito dizer que tenha sido esgotado, é este.

Extraído de William Cunningham, Historical Theological, vol. II, p. 418.