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quarta-feira, novembro 15, 2017

Bispos e presbíteros - iguais e distintos

Aprendemos com uma revisão das igrejas desde a época dos apóstolos, que também pareceu bem ao Espírito Santo que entre os presbíteros, a quem a administração eclesiástica é principalmente comissionada, que exerçam cuidados singulares com as igrejas e os ministérios sagrados e com esse cuidado e preocupação presidam todos os outros (Atos 20:28). Por esse motivo, o nome do bispo foi especialmente atribuído a esses principais administradores das igrejas, mesmo que estes não decidam nada sem a consulta dos demais presbíteros, que também são chamados bispos nas Escrituras por causa deste ministério comum (Fp 1:1; Tt 1:7).

Martin Bucer, De Regno Christi in: Willhelm Pauck, ed., Melanchthon and Bucer, p. 248.

segunda-feira, outubro 14, 2013

John Owen e a cessação dons sobrenaturais

Os dons que em sua própria natureza excedem a plenitude do poder de todas as nossas faculdades, essa dispensação do Espírito há muito tempo cessou, e onde quer que alguém hoje tenha a pretensão dos mesmos, tal pretensão justamente pode ser considerada como suspeita de um engano farsante.

Extraído de John Owen, The work of the Spirit in: The works of John Owen, vol. IV, p. 518.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Cessação de novas revelações

Não é cometido pelo Espírito Santo, que Cristo prometeu, inventar revelações novas e nunca ouvidas, ou formar um novo gênero de doutrina, com a qual nos apartará do ensino do evangelho, depois de habê-la admitido; senão que compete ao Espírito de Cristo selar e fortalecer em nossos corações aquela mesma doutrina que o evangelho nos ensina.

Extraído de Juan Calvino, Institución de la Religion Cristiana, I.IX.1

sexta-feira, setembro 04, 2009

Quem é o Espírito Santo?

Pergunta 39: O que você crê acerca do Espírito Santo?
Resposta: Que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Divindade, que procede do Pai e do Filho, e é coeterno e consubstancial com ambos; e, que Ele foi enviado ao meu coração e a todos aqueles que escolheu santificar, opera em nós a verdadeira fé e conversão a Deus, permanecendo conosco para sempre, e fazendo-nos participantes em Cristo de todos os seus benefícios.

Extraído de Zacharias Ursinus, The Smaller Catechism in: Lyle D. Bierma, An Introduction to the Heidelberg Catechism, p. 147

sexta-feira, agosto 28, 2009

A oração do Espírito

[Rm 8:26] isto significa que Ele [Espírito Santo] garante a disposição e desejos, concede as palavras na boca, segue adiante delas, e causa-as para orar depois delas.

Extraído de Wilhelmus à Brakel, The Christian’s Reasonable Service, vol. 3, p. 452

sábado, setembro 30, 2006

A preservação secreta do Espírito Santo

A razão de não sucumbirmos, mesmo entre os severos conflitos, nada mais é que, recebemos o cuidado do Espírito Santo. Realmente, Ele nem sempre põe sobre nós o seu poder de um modo evidente e notável, (pois Ele nos aperfeiçoa em nossa fraqueza), mas é suficiente que Ele nos socorra, ainda que sejamos ignorantes e inconscientes disto, que Ele nos sustenta quando nos humilhamos, e ainda nos levanta quando caímos.

Extraído de John Calvin, in loci: Sl 73:23, The Works of John Calvin, in: Ages Digital Library

segunda-feira, setembro 18, 2006

Evidência do Batismo com o Espírito?

O conceito de que um dom particular (por exemplo, línguas) é (quase) o invariável acompanhamento que serve para evidenciar o Batismo com o Espírito, (geralmente) como uma experiência após a conversão, não encontra real apoio no Novo Testamento e de fato, concorre contra o seu ensino sobre batismo (dom) do Espírito Santo. Nenhum dom pode reivindicar uma posição de "privilégio", ou ter o seu lugar na vida da igreja mantendo como se fosse um componente de uma "segunda benção", ou uma teologia do batismo do Espírito.

Extraído de Richard B. Gaffin, Jr., Perspectives on Pentecost, p. 50

sexta-feira, setembro 15, 2006

Dons para a inspiração

O Espírito Santo forneceu aos profetas e apóstolos, comos instrumentos escolhidos, dons para que fossem diferenciados da graça ordinária, para dar na forma humana de falar uma revelação para que fosse aceita como Palavra de Deus em todo o seu conteúdo, e com a autoridade orientadora para a doutrina e conduta.

Extraído de George Smeaton, The Doctrine of the Holy Spirit, p. 152.

O testemunho do Espírito

O testemunho do Espírito pode ser definido como uma clara certeza e vivificadora influência do Espírito Santo, iluminando os efeitos e evidências da regeneração conforme eles aparecem no exercício daquelas graças num cristão, de modo a fazê-los esclarecidos e seguros na consciência.

Extraído de C.R. Vaughan, The Gifts of the Holy Spirit, p. 293.

quarta-feira, agosto 30, 2006

A inspiração e os escritores

Inspiração é aquela influência do imanente Espírito Santo que acompanha todo pensamento, e sentimento, e impulso, e ação do sacro escritor envolvido na função de escrever a palavra, e que dirige-lhe na seleção e elocução da verdade - que é, em sua concepção e em sua expressão verbal - de modo que a mente de Deus em premissas foi expressa com infalível acuricidade.

Extraído de A.A. Hodge, Evangelical Theology - Lectures on Doctrine, p. 78

terça-feira, agosto 22, 2006

O Espírito da oração

Se a nossa vida de oração é monótona e enfadonha, se é pesada, se sentimos que não estamos em contato com Deus, como se as nossas orações não chegassem a Ele, se não sabemos para que orar, se a oração não é um meio poderoso em nossa vida, então podemos recorrer ao Espírito da oração e pedir-lhe que venha a nossa vida, de forma mais plena, para ajudar-nos nesta debilidade. Se assim fizermos, com fé e esperança, Ele virá a nós e revolucionará a nossa vida de oração. Porque Ele é o secredo da oração, do mesmo modo que é o secredo de toda a vida santa. Sem Ele nada podemos fazer. Mas, com Ele podemos ser transformados e viver vidas que sejam expiritualmente ricas, ativas e alegres.

Extraído de Edwin H. Palmer, El Espíritu Santo, pp. 194-195

quinta-feira, agosto 10, 2006

O "reigrejar" do Pentecostes

Com o derramamento do Espírito, o qahal, o povo de Deus consolidado no Antigo Testamento, chegou a ser a ekklesia, o corpo de crentes constituído pelos “chamados de fora” no Novo Testamento. Esta transição histórica, redentora, reflete tanto a continuidade como descontinuidade com o passado.

No Pentecostes a igreja não nasceu, senão que renasceu. Teve lugar à atualização. A humanidade renovada estava amadurecendo. Todavia, a história da igreja como povo de Deus retrocede ao passado, ao começo, ao chamado daquela primeira comunidade humana de “passear com Deus na viração do dia”, e de ser seus mordomos no meio da criação. Como resultado da queda, como imagem de Deus nos “desigrejamos”. Então Deus interveio com a sua graça para “reigrejar” a humanidade caída por meio da linhagem dos crentes Sete, Enoque, e Noé. Com o chamado de Abraão começou a existir a fase da igreja do Antigo Testamento, como um povo escolhido para preparar o cominho do Messias que viria. Por isso, Israel é a oliveira original de Deus. Mesmo que algumas de suas ramas tenham se perdido, a raiz ainda vive. Nessa raiz recebe a vida (Rm 11:17-21).

Com o Pentecostes os gentios compartilham das riquezas do “bem comum de Israel”. Porque Cristo derrubou “o muro da separação da inimizade” entre judeus e gentios, criando assim “uma nova humanidade no lugar de duas”. Agora, todos têm “acesso no Espírito ao Pai, e são “membros da família de Deus”, um “templo santo no Senhor”. Esta grande reunião se baseia em fundamentos lançados no testemunho conjunto dos apóstolos e dos profetas (Ef 2:11-22). Por isso, Estevão podia falar da presença de Cristo “na igreja no deserto” (At 7:38). Esta igreja do deserto bebeu da “Rocha espiritual... e a Rocha era Cristo” (1 Co 10:4).

Extraído de Gordon J. Spykman, Teologia Reformacional - un nuevo paradigma para hacer la dogmática, p. 468

terça-feira, agosto 08, 2006

Falar em línguas é sinal da sã espiritualidade?

É muito difícil defender que o falar em línguas do modo como hoje prevalece seja um sinal de espiritualidade cristã quando, segundo muitos observadores, o mesmo fenômeno pode ser encontrado entre as religiões não cristãs tais como a religião muçulmana. O mesmo problema está inerente na incidência do falar em línguas entre os católicos romanos da Renovação Carismática. Não vamos por causa da indisposição negar que muitos católicos romanos são devotos, ainda que sejam cristãos mal orientados, mas é difícil crer que qualquer um que desfrute de uma grande medida da plenitude do Espírito possa ter pouco entendimento da Bíblia, e tão pouca compreensão da experiência da salvação, que possibilite a adoração de imagens, render homenagem à virgem Maria, e distanciar-se (mediante um anátema) da doutrina de Lutero acerca da justificação.

Extraído de Donald MacLeod, El Bautismo con el Espíritu Santo, p. 60.

segunda-feira, agosto 07, 2006

A cessação dos dons sobrenaturais

Assim como houveram ofícios extraordinários (apóstolos e profetas) no começo da nossa dispensação, também houveram dons extraordinários; e como não houveram sucessores designados para estes ofícios extraordinários, muito menos houve a intenção de continuar esses dons extraordinários. Os dons dependiam dos ofícios. Não temos mais os apóstolos conosco, e conseqüentemente, também não possuímos mais os dons sobrenaturais, a comunicação dos quais constituiram parte essencial dos sinais de um apóstolo estão ausentes (2 Co 12:12).

Extraído de A.W. Pink, The Holy Spirit, p. 179.

Dons revelacionais cessaram com os apóstolos

Estes dons [revelacionais] não foram possuídos pelo cristão da Igreja primitiva como tal, nem pela Igreja apostólica ou o período Apostólico por si mesmo; tais dons foram distintivamente a autenticação dos apóstolos. Constituiram parte das credenciais dos apóstolos em sua qualidade de agentes autorizados por Deus no estabelecimento do fundamento da Igreja. A sua função, pois, os delimitou à Igreja apostólica, de maneira distintiva, e necessariamente desapareceriam com ela.

Extraído de B.B. Warfield, Counterfeit Miracles, p. 6.