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sexta-feira, setembro 04, 2009

Quem é o Espírito Santo?

Pergunta 39: O que você crê acerca do Espírito Santo?
Resposta: Que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Divindade, que procede do Pai e do Filho, e é coeterno e consubstancial com ambos; e, que Ele foi enviado ao meu coração e a todos aqueles que escolheu santificar, opera em nós a verdadeira fé e conversão a Deus, permanecendo conosco para sempre, e fazendo-nos participantes em Cristo de todos os seus benefícios.

Extraído de Zacharias Ursinus, The Smaller Catechism in: Lyle D. Bierma, An Introduction to the Heidelberg Catechism, p. 147

sábado, setembro 30, 2006

Perseverança final

De fato, vemos que sob o Papado uma diabólica opinião prevalece, que somos obrigados a duvidar de nossa perseverança final, pois somos incertos de que se poderemos estar amanhã em algum estado de graça. Mas, Pedro não nos conduz em suspense, pois ele testifica que somos mantidos pelo poder de Deus, a fim de que nenhuma dúvida surja de uma consciência de nossa própria fraqueza, que pudesse inquietar-nos. Por mais fracos que possamos ser, nossa salvação não é incerta, pois ela é sustentada pelo poder de Deus. Assim, somos iniciados pela fé, e a própria fé recebe a sua estabilidade do poder de Deus. Conseqüentemente é sua segurança, não apenas para o presente, mas também para o futuro.

Extraído de John Calvin, in loci, The Works of John Calvin.in: Ages Digital Library

quarta-feira, setembro 06, 2006

A livre graça de Deus

Deus não foi induzido a dar a sua graça ao pecador, em primeira instância por haver visto algo meritório, ou atrativo no pecador que se arrepende; portanto, a subsequente ausência de todo bem no pecador não pode ser um motivo novo para que Deus retire dele a sua graça. Quando Deus conferiu a sua graça ao pecador, ele sabia perfeitamente que o pecador era totalmente depravado e odiável; portanto, nem a ingratidão, nem a infidelidade por parte do pecador convertido pode ser motivo que induza a Deus de mudar de opinião, ou seja, para retirar sua graça. Deus disciplinará tal ingratidão e infidelidade retirando temporariamente o seu Espírito, ou suas misericórdias providenciais; mas se o seu propósito desde o princípio não fosse de suportar tais pecados e perdoá-los em Cristo, ele não teria sequer chamado ao pecador. Em outras palavras, as causas pelas quais Deus determinou conferir o seu amor eletivo ao pecador se encontram totalmente Nele, e não no crente; consequentemente, nada no coração, ou na conduta do crente pode finalmente alterar esse propósito divino.

Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690-691

quinta-feira, agosto 03, 2006

A segurança do crente

Aqui [Rm 8:1-39] se vê que a salvação daqueles que renunciaram a lei, e aceitaram a misericordiosa oferta do Evangelho, é absolutamente certa. Todo o capítulo é uma série de argumentos maravilhosamente estabelecidos para provar esta segurança. Cada um deles está traçado e dirigido para uma fonte de esperança e segurança, o imerecido e imutável amor de Deus em Cristo Jesus. A declaração está contida no primeiro versículo: "agora, pois, não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus." Estes nunca serão condenados, nem perecerão.

Extraído Charles Hodge, Commentary on the Romans, p. 247.