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quarta-feira, dezembro 19, 2007

O miraculoso ministério de Cristo

Quando o nosso Senhor veio à terra trouxe o céu consigo. Os sinais que acompanharam o Seu ministério nada mais eram do que a nuvem de glória que Ele conduziu do céu, que é o Seu lar. O número dos milagres que Ele realizou poderiam facilmente serem depreciados. De fato, pode-se dizer que Ele baniu a enfermidade e a morte da Palestina durante os três anos do Seu ministério. Se isto é um exagero, ele é um perdoável exagero.

Extraído de Benjamin B. Warfield, Counterfeit Miracles, pág. 3

sábado, outubro 21, 2006

O testemunho do milagre

Não que nos milagres se revele um poder maior que o que se encontra no curso ordinário das coisas. Todas as coisas que Deus trás à existência é obra de sua singular onipotência. Mas, nos milagres Deus usa outro caminho que se esperava dele, conforme o curso normal dos acontecimentos. Na Escritura muitas vezes, se pode discernir esta “outra maneira” da obra de Deus, e assim oferece o fundamento do caráter testemunhal dos milagres. Desse modo, se explica a origem do assombro.

Extraído de G.C. Berkouwer, The Providence of God, p. 231

Entendimento acerca do milagre

Temo que uma quantidade de cristãos contemporâneos, com seu conceito de milagres como sendo atos sobrenaturais, e com seu conhecimento da medicina e psicologia atual, duvidariam do caráter miraculoso das curas relatadas nas Escrituras se as mesmas ocorressem na Europa de hoje... [porque] o sobrenatural sempre foi, é, e sempre será, um asylum ignorantiae em que alguém pode classificar tudo e cada coisa que não se pode explicar. (...) [por isso] estou convencido que de modo algum é necessário estabelecer intervenções sobrenaturais como uma explicação dos milagres que as Escrituras relatam. Todos que usam o sobrenatural como uma explicação, se privam do discernimento que poderiam alcançar enquanto a verdadeira natureza desses acontecimentos.

Extraído de J.H. Diemer, Nature and Miracle, pp. 21-23

A natureza do milagre

Um milagre não é sinal de que um Deus, normalmente ausente, se faz momentaneamente presente, ... [mas], é um sinal de que Deus, por um momento e com um propósito especial, está transitando por caminhos que normalmente não transita, ...um sinal de que Deus, sempre presente em poder criador, está operando aqui e agora, de uma maneira que não é familiar.

Extraído de Lewis Smedes, Ministry and the Miracle, pp. 48-49

A falsa distinção no milagre

A partir da Palavra de Deus, é evidente que todas as obras de Deus são miraculosas, porque as obras de Deus são maravilhosas. Por esta razão a questão não é se algo é natural ou sobrenatural - o que muitas vezes tem se discutido em relação a idéia de milagre - é irrelevante e está baseado sobre uma errônea noção da relação entre Deus e o mundo. Este debate não pertence propriamente a Teologia Reformada, mas, ela é na realidade uma noção deística. Qualquer um que crê na concepção reformada da providência de Deus, certamente entenderá e confessará que a distinção entre natural e sobrenatural é falsa. As coisas ou eventos que chamamos de naturais são sempre obras de Deus, manifestações do onipresente poder de Deus que sustenta e governa todas as coisas. A natureza nada realiza por si mesma.

Extraído de Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, p. 343