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quinta-feira, junho 17, 2010

A Escritura é a verdade

Não existe nada nelas que não mereça ser de Deus, nada que seja contrário a sua verdade e credibilidade, a sua pureza e santidade, a sua sabedoria e bondade, ou as perfeições de sua natureza. Não existe falsidade, nem contradição nelas. Podem ser chamadas com grande propriedade, como o são, as Escrituras da Verdade e a Palavra da Verdade.

Extraído de John Gill, Body of Divinity, pág. 14

Toda Bíblia ou parte dela?

O fato é que nos encontramos com uma eleição entre duas versões de Cristianismo. Trata-se de escolher entre o evangelicalismo histórico e o subjetivismo moderno, entre um Cristianismo que é consistente consigo mesmo e um que não o é; de fato, entre um que é completamente dado por Deus e outro que é parcialmente produzido por homens.

Extraído de J.I. Packer, Fundamentalism and the Word of God, pág. 170

quinta-feira, agosto 21, 2008

A teologia como adoração

O propósito da teologia é a adoração a Deus. A postura da teologia é sobre os joelhos. O modo da teologia é o arrependimento.

Extraído de James M. Boice & Philip G. Ryken, The Doctrines of Grace, pág. 179

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Pressuposição revelacional

Objetar ao cristão que a sua vida e a sua concepção da realidade se fundamentam em pressuposições de crença, supõe falta de rigor argumentativo: também os incrédulos, em todos os seus raciocínios partem de pressuposições de crenças. A diferença está na origem e na natureza destas pressuposições. As do cristão se fundamentam na informação e conteúdo da Revelação Divina, ou seja, na Bíblia; enquanto que para o incrédulo as pressuposições sobre as que edifica as suas elaborações e construções descansam em alguns pontos de partida que ele mesmo estabeleceu e aos que herdou - como resultado de uma fé humanística - como validade última. A questão, assim sendo, não é se um tem e outros não possuem pressuposições de crença, já que tanto crentes como incédulos as têm, mas o que é importante e decisivo saber qual é a origem destas pressuposições e que tipo de pressuposições de crença é capaz de elaborar uma resposta verdadeira aos enigmas e questões da realidade. Para o cristão a origem de suas pressuposições de crença é o próprio Deus - o Deus que fala e se revela -; e, no pressuposicionalismo bíblico fundamentado na revelação o cristão encontra a única e genuína resposta válida para todas as questões transcedentais sobre o seu próprio ser e acerca do mundo.

Extraído de David Estrada, La Biblia: el libro prohibido?, pág. 34-35

sábado, outubro 27, 2007

Teologia como um ato de adoração

A religião, o temor de Deus, precisa antes de tudo ser o elemento que inspira e motiva toda a investigação teológica. Ela necessita ser o pulso desta ciência. Um teólogo é uma pessoa que audaciosamente discursa acerca de Deus, porque ele fala por Deus e para Deus. Professar a teologia é realizar uma santa atividade. Ela é uma ministração sacerdotal na casa do Senhor. Ela é em si mesma um serviço de adoração, uma consagração da mente e do coração em honra ao Seu nome.

Extraído de Herman Bavink, The Doctrina of God, posfácio.

quinta-feira, setembro 06, 2007

A tarefa do teólogo

O teólogo reformado, todavia, edifica esta ordem de apresentação sobre o fundamento de que todo o conhecimento de Deus é fruto de Sua revelação. Então, o dogmático precisa primeiro determinar o que Deus nos dá a conhecer acerca de Si mesmo, e assim, que tipo de relacionamento existe com o Deus que criou o homem, e qual relacionamento o homem mantém com Ele agora, e finalmente o que Deus tem realizado e revelado para a Sua glória e para o eterno fim do homem, e também a maneira pela qual o Senhor de acordo com o Seu soberano beneplácito tem consumado a redenção até a perfeita glória.

Extraído de G.H. Kersten, Reformed Dogmatics, vol. 1, p. xv

Definição de Teologia Sistemática

É o estudo metodológico da Bíblia que analisa a Escritura Sagrada como uma completa revelação, em distinção das disciplinas de Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento e Teologia Bíblica, as quais se aproximam das Escrituras como uma revelação progressiva. Deste modo, o teólogo sistemático analisa as Escrituras como uma revelação completa, buscando entender holisticamente o plano, propósito e a intenção didática da mente divina revelada na Sagrada Escritura, e organizar este plano, propósito e intenção didática de modo ordenado e apresentação coerente como artigos da fé cristã.

Extraído de Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith, p. xxv-xxvi

O segundo princípio da Dogmática

Deus fala de si e para si mesmo. Ele é o sujeito e o predicado de todo o seu discurso. quando declaramos que Deus fala, poderíamos ser cuidadosos em enfatizar que o seu discurso é eternamente perfeito e que não está limitado pelas imperfeições do tempo e da mudança, assim como é o discurso humano. De eternidade a eternidade Deus expressa a inteira plenitude de sua infinita mente e ouvimos as suas palavras.

Extraído de Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, vol. 1, págs. 25

Inerrância das Escrituras

Os escritores sacros foram movidos e inspirados pelo Espírito Santo, envolvendo tanto os pensamentos, como a linguagem, e que eles foram preservados livres de todo erro, fazendo com que os seus escritos fossem plenamente autênticos e divinos.

Extraído de William G.T. Shedd, Dogmatic Theology, vol. 1, pág. 72

segunda-feira, agosto 14, 2006

Teologia Sistemática e Bíblica

A Teologia Bíblica ocupa uma posição entre a Exesege e a Sistemática na enciclopédia das disciplinas teológicas. Ela difere da Teologia Sistemática, não porque seja mais bíblica, ou por aderir mais estritamente as verdades da Escritura, mas em que o seu princípio de organizar o material bíblico é mais histórico do que lógico. Considerando que a Teologia Sistemática usa a Bíblia como um todo completo e empenha-se em exibir o seu completo ensino numa forma ordenada e sistemática, a Teologia Bíblica divide os assuntos a partir da perspectiva histórica, buscando demonstrar o crescimento orgânico ou desenvolvimento das verdades da Revelação Especial da primitiva Revelação Especial pré-redentiva entregue no Éden até o fechamento do cânon do Novo Testamento.

Extraído de Geerhardus Vos, Biblical Theology, p. v-vi

sexta-feira, agosto 11, 2006

O dever de sistematizar as verdades de Deus

Deus certamente vê a verdade como um todo, e é o dever do teólogo pensar as verdades de Deus segundo a mente divina. Deve existir um constante esforço para considerar a verdade como Deus a vê, ainda que seja perfeitamente evidente que o ideal esteja além do domínio do homem em sua presente condição.

Extraído de Louis Berkhof, Introdución a la Teología Sistemática, p. 1

As palavras são o que são na Palavra de Deus

A concepção ortodoxa da inspiração também declara que a revelação bíblica é proposicional em natureza; ela ensina uma verdade proposicional. Proposições são lógicas, com importantes combinações de palavras que declaram alguma coisa. Elas possuem o significado das sentenças declaradas. A verdade da Escritura não está "em meio", "acima", ou "além" das palavras, ou somente na mente do intérprete. Nem estão as palavras secretamente simbolizadas, insinuando alguma verdade mais "elevada" ou "profunda". Pelo contrário, a verdade de Deus repousa no significado lógico e organização que as palavras possuem. Nem numerologistas, nem poetas, nem aqueles que vêem códigos acrósticos na Escritura que compreende a Escritura. A verdade de Deus vem via o nosso entendimento das proposições da Escrituras conforme as regras ordinárias da gramática e da lógica (que estão presentes na Escritura). Por isso, a Bíblia não contém paradoxos lógicos.

Extraído de W. Gary Crampton, By Scrypture Alone, p. 78

Cristianismo é uma cosmovisão

O Cristianismo é uma religião, histórica em sua origem, e que pretende repousar na revelação divina. Mas, ainda que não seja um sistema científico, nem uma filosofia, contudo, tem uma cosmovisão própria, a qual se mantém aderida firmemente, tanto no que se refere ao seu postulado fundamental de um Deus pessoal, santo e que se revela, como pelo seu conteúdo como uma religião da Redenção.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios e el Mundo, p. 14