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sexta-feira, setembro 09, 2016

´Toda verdade é verdade de Deus

"A verdade pode ser definida, em seu sentido mais estrito e metafísico, como a consistência e concordância de nossas ideias com as ideias de Deus."

"Memoirs" in: The works of Jonathan Edwards, vol 1, p. ccxxv

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Teoria Política e Calvinismo

Reconhecendo o tradicional ensino calvinista da depravação total das pessoas, Althisius enfatizou que Deus criou pessoas como seres morais, afetivos, comunicativos e sociais, e enquanto vivem são mais completamente preenchidos de relacionamentos simbióticos com outros com quem podem compartilhar os seus corpos e almas, suas vidas e espíritos, seus bens e direitos. Assim, enquanto pessoas nascem livres, iguais e distintas, elas são por natureza e necessidade inclinadas à formar associações – casamentos e famílias, clubes e corporações, cidades e províncias, estados, nações e impérios. Cada uma destas associações, desde o mais simples lar até o mais vasto império, é formado por um mútuo pacto consensual, ou contrato juramentado por todos os membros daquela associação diante de cada um e de Deus.

John Witte Jr., “Law, Authority, and Liberty in Early Calvinism” in: David W. Hall & Marvin Padgett, eds., Calvin and Culture – Exploring a Worldview , p. 32.

sábado, outubro 18, 2008

Evangelicalismo enfermo

O que uma vez foi falado das igrejas liberais precisa ser dito das igrejas evangélicas: elas buscam a sabedoria do mundo, creêm na teologia do mundo, seguem a agenda do mundo, e adotam os métodos do mundo. De acordo com os padrões da sabedoria mundana, a Bíblia torna-se incapaz de alimentar as exigências da vida nestes tempos pós-modernos. Por si mesma, a Palavra de Deus seria insuficiente de alcançar pessoas para Cristo, promover crescimento espiritual, prover um guia prático, ou transformar a sociedade. Deste modo, igrejas acrescentam ao simples ensino da Escritura algum tipo de entretenimento, grupo de terapia, ativismo político, sinais e maravilhas - ou, qualquer promessa apelando aos consumidores religiosos. De acordo com a teologia do mundo, pecado é meramente uma disfunção e salvação significa desfrutar de uma melhor auto-estima. Quando esta teologia adentra a igreja, ela coloca dificuldades em doutrinas essenciais como a propiciação da ira de Deus substituindo-a com técnicas e práticas de auto-aceitação. A agenda do mundo é a felicidade pessoal, assim, o evangelho é apresentado como um plano para a realização pessoal, em vez de ser a caminhada de um comprometido discipulado. Para terminar, vemos que os métodos do mundo nesta agenda egocêntrica é necessariamente pragmática, sendo que as igrejas evangélicas estão se esforçando a todo custo em refletir o modo como elas operam. Este mundanismo tem produzido o "novo pragmatismo" evangélico.


Extraído de James M. Boice & Philip G. Ryken, The Doctrines of Grace, pp. 20-21

sábado, março 10, 2007

As leis da razão

A razão pode ser denominada como um eterno atributo de Deus, e como tal, ele não é criado. Entretanto, isto não significa que as leis da razão são independentes da vontade de Deus, ou que estão de algum modo limitadas pelo seu poder. As leis da razão podem ser aceitas como a descrição da atividade da vontade de Deus, e conseqüentemente, dependentes dela, ainda que não criadas como o mundo foi criado.

Extraído de Gordon H. Clark, A Christian View of Men and Things in: Works, vol. 1, p. 119

O significado revelacional da história

A revelação, então, explica o significado da história. Sem a revelação não existe a possibilidade de desenvolver um sentido. Por isso, agora, mais pessoas, mesmo os historiadores profissionais, procuram entender a história, e estão insatisfeitos com uma mera lista de eventos, o postulado da revelação poderia, por esta razão, ser recomendada a eles.

Extraído de Gordon H. Clark, An Introduction to Christian Philosophy, in: Works, vol. 4, p. 333.

quarta-feira, março 07, 2007

A controvérsia Clark-Van Til

Em vinte e cinco anos publicando as obras do Dr. Gordon H. Clark, tenho encontrado poucas pessoas - e conversado com muitas outras - que antipatizam intensamente Gordon Clark, sem nunca terem lido qualquer um dos seus livros. Em muitos casos estas pessoas foram inoculadas contra o Dr. Clark pelo Dr. Van Til, ou algum de seus estudantes. É lamentável que esta animosidade continue 60 anos após ter iniciado a controvérsia Clark-Van Til; é trágico que os professos discípulos do Dr. Van Til continuem difamando e distorcendo o Dr. Clark e obscurecendo as suas importantes contribuições tanto na filosofia e teologia cristã. O Dr. Hoeksema percebeu com clareza qual das partes advogava a posição bíblica nestes quatro ensaios sobre a controvérsia, que exige extraordinária entendimento - ou lealdade pessoal limitando a idolatria - para outros que não podem perceber tão claramente após meio século. Esperamos que este pequeno livro auxilie o seu entendimento, e que se reúna conosco para promovermos uma consistente fé cristã. É a nossa esperança que os discípulos do Dr. Van Til finalmente reconheçam os seus erros, e findem com a sua oposição contra a filosofia cristã do Dr. Clark.

Extraído de John W. Robbins, postscript in: The Clark-Van Til Controversy, by Herman Hoeksema, p. 103.

Princípio fundamental do Calvinismo

A exata formulação do princípio fundamental do Calvinismo está estabelecida numa longa série de pensadores nos últimos séculos (...). Talvez, a sua simples declaração expresse melhor: que o Calvinismo repousa sobre uma profunda apreensão de Deus em Sua majestade, com a inevitável e estimulante realização da exata natureza da relação que Ele sustenta na criação como ela é, e em particular, na criatura pecadora. Aquele que crê em Deus sem reservas, está determinado a deixar que Deus seja Deus em todos os seus pensamentos, sentimentos e volições - em inteiro compasso das suas atividades vitais, intelectuais, morais e espirituais, através de suas relações pessoais, sociais e religiosas - e, pela força da mais rigorosa de toda a lógica que preside sobre a produção dos princípios no pensamento e vida, pela necessidade do caso, é um Calvinista. Por Calvinismo, assim, obejtivamente falando, o Teísmo encontra a sua prerrogativa; subjetivamente falando, a relação religiosa alcança a sua pureza; soteriologicamente falando, a religião evangélica encontra prolongada a sua expressão e a sua segura estabilidade. O Teísmo encontra a sua prerrogativa somente numa concepção teleológica do universo, que percebe no completo curso dos eventos a realização ordenada do plano de Deus, que é o seu autor, preservador e governador de todas as coisas, e que será conseqüentemente a causa última de tudo. A relação religiosa alcança a sua pureza apenas quando uma atitude de absoluta dependência de Deus não é meramente assumida temporariamente no ato, ou seja, da oração, mas é mantida através de todas as atividades da vida intelectual, emocional e demais atitudes. E a religião evangélica recebe estabilidade somente quando a alma pecadora descansa em humildade, se auto-esvaziando verdadeiramente com pureza sobre o Deus da graça como o imediato e único recurso de toda eficácia que conduz à sua salvação. E estas coisas são princípios formativos do Calvinismo.

Extraído de B.B. Warfield, Calvin and Calvinism in: Works, vol. 5, pp. 354-355.

sábado, março 03, 2007

Uma teoria realista da revelação

Eu desejo afirmar que uma satisfatória teoria da revelação precisa envolver uma epistemologia realística. Por realismo em sua relação, eu entendo uma teoria que a mente humana possuí alguma verdade - não uma analogia da verdade, nem uma representação de, ou correspondente da verdade, nem uma mera alusão da verdade, nem um verbalismo sem sentido acerca de uma nova espécie de verdade, mas a própria verdade. Deus falou a Sua Palavra em palavras, e estas palavras são símbolos adequados do conteúdo conceitual. O conteúdo conceitual é literalmente verdadeiro, e ele é um referência inequívoca e idêntica do mesmo conhecimento de Deus e do homem.

Extraído de Gordon H. Clark, God's Hammer: The Bible and Its Critics, p. 38.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Fé e razão

O Cristianismo inclui a primazia do intelecto e a soberana reivindicação da verdade. Não existe uma antítese entre a cabeça e o coração, nem depreciação da crença intelectual.

Extraído de Gordon H. Clark, Religion, Reason and Revelation, Works vol. 4, p. 180

sábado, setembro 23, 2006

Abraham Kuyper

Abraham Kuyper foi o primeiro que entendeu a soberania das esferas novamente como um princípio criacional e por onde fundamentalmente separado da perspectiva historicista da sociedade humana. Em sua formulação inicial desta idéia, todavia, se encontravam traços de uma confusão entre soberania das esferas com a autonomia municipal e provincial fundada na história holandesa. Quando classificou as várias esferas soberanas inclui as municipalidades e provinciais com a família, a escola, a ciência, a arte, a empresa econômica e assim consecutivamente. As municipalidades e as provinciais, todavia, não são esferas soberanas, senão verdadeiramente parte "autônomas" do Estado, e os limites de sua autonomia são independentes dos requerimentos da totalidade, as necessidades do bem comum. A autonomia é autoridade delegada a uma parte pelo todo.

Extraído de Herman Dooyerweerd, Las Raíces de la Cultura Occidental, p. 55

segunda-feira, setembro 18, 2006

Toda doutrina é em propósito essencial

Um ensino das Escrituras pode ser considerado como não essencial para a salvação e, no entanto, ser muitíssimo importante para outro grande e gracioso propósito na economia de Deus, isso pode ser necessário para o nosso conforto pessoal, para nos direcionar no modo de viver a nossa vida, para o nosso crescimento em santidade e, ainda mais, ser essencial para a totalidade do sistema da verdade divina.

Extraído de John W. Robbins, ed., The Church Effeminate, p. 32