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sexta-feira, setembro 09, 2016

´Toda verdade é verdade de Deus

"A verdade pode ser definida, em seu sentido mais estrito e metafísico, como a consistência e concordância de nossas ideias com as ideias de Deus."

"Memoirs" in: The works of Jonathan Edwards, vol 1, p. ccxxv

quarta-feira, março 07, 2007

A controvérsia Clark-Van Til

Em vinte e cinco anos publicando as obras do Dr. Gordon H. Clark, tenho encontrado poucas pessoas - e conversado com muitas outras - que antipatizam intensamente Gordon Clark, sem nunca terem lido qualquer um dos seus livros. Em muitos casos estas pessoas foram inoculadas contra o Dr. Clark pelo Dr. Van Til, ou algum de seus estudantes. É lamentável que esta animosidade continue 60 anos após ter iniciado a controvérsia Clark-Van Til; é trágico que os professos discípulos do Dr. Van Til continuem difamando e distorcendo o Dr. Clark e obscurecendo as suas importantes contribuições tanto na filosofia e teologia cristã. O Dr. Hoeksema percebeu com clareza qual das partes advogava a posição bíblica nestes quatro ensaios sobre a controvérsia, que exige extraordinária entendimento - ou lealdade pessoal limitando a idolatria - para outros que não podem perceber tão claramente após meio século. Esperamos que este pequeno livro auxilie o seu entendimento, e que se reúna conosco para promovermos uma consistente fé cristã. É a nossa esperança que os discípulos do Dr. Van Til finalmente reconheçam os seus erros, e findem com a sua oposição contra a filosofia cristã do Dr. Clark.

Extraído de John W. Robbins, postscript in: The Clark-Van Til Controversy, by Herman Hoeksema, p. 103.

sábado, março 03, 2007

Uma teoria realista da revelação

Eu desejo afirmar que uma satisfatória teoria da revelação precisa envolver uma epistemologia realística. Por realismo em sua relação, eu entendo uma teoria que a mente humana possuí alguma verdade - não uma analogia da verdade, nem uma representação de, ou correspondente da verdade, nem uma mera alusão da verdade, nem um verbalismo sem sentido acerca de uma nova espécie de verdade, mas a própria verdade. Deus falou a Sua Palavra em palavras, e estas palavras são símbolos adequados do conteúdo conceitual. O conteúdo conceitual é literalmente verdadeiro, e ele é um referência inequívoca e idêntica do mesmo conhecimento de Deus e do homem.

Extraído de Gordon H. Clark, God's Hammer: The Bible and Its Critics, p. 38.

terça-feira, dezembro 05, 2006

A sabedoria e conhecimento de Deus

A sabedoria e o conhecimento estão enraizadas em diferentes capacidades da alma. A fonte do conhecimento é o estudo; da sabedoria, o discernimento. O conhecimento é discursivo; a sabedoria é intuitiva. O conhecimento é teórico; a sabedoria é prática e teleológica; ela faz o conhecimento servir para uma finalidade. O conhecimento é um assunto da mente aparte da vontade; a sabedoria é um assunto da mente que a torna subserviente à vontade. O conhecimento é muitas vezes impraticável; i.é., não se adapta as atividades comuns da vida, enquanto que a sabedoria é adaptada para se viver; ela é ética em caráter; ela é a arte de se viver com propriedade; ela caracteriza o homem que corretamente utiliza o seu maior acúmulo de conhecimento, e que escolhe a melhor finalidade e os melhores meios para enriquecer àquele fim.

Extraído de Herman Bavink, The Doctrine of God, p. 195-196.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Fonte da ética

A ética secular, assim como a epistemologia secular, procura encontrar um absoluto em qualquer lugar que não seja na Palavra de Deus. Portanto, ela busca um padrão ético nos mais prováveis lugares: no subjetivismo humano (existencialismo), no mundo empírico (teleologia), na lógica, ou na razão (deontologia).

Extraído de John M. Frame, The Doctrine of God, p. 194.

sábado, setembro 23, 2006

Abraham Kuyper

Abraham Kuyper foi o primeiro que entendeu a soberania das esferas novamente como um princípio criacional e por onde fundamentalmente separado da perspectiva historicista da sociedade humana. Em sua formulação inicial desta idéia, todavia, se encontravam traços de uma confusão entre soberania das esferas com a autonomia municipal e provincial fundada na história holandesa. Quando classificou as várias esferas soberanas inclui as municipalidades e provinciais com a família, a escola, a ciência, a arte, a empresa econômica e assim consecutivamente. As municipalidades e as provinciais, todavia, não são esferas soberanas, senão verdadeiramente parte "autônomas" do Estado, e os limites de sua autonomia são independentes dos requerimentos da totalidade, as necessidades do bem comum. A autonomia é autoridade delegada a uma parte pelo todo.

Extraído de Herman Dooyerweerd, Las Raíces de la Cultura Occidental, p. 55

segunda-feira, setembro 18, 2006

Toda doutrina é em propósito essencial

Um ensino das Escrituras pode ser considerado como não essencial para a salvação e, no entanto, ser muitíssimo importante para outro grande e gracioso propósito na economia de Deus, isso pode ser necessário para o nosso conforto pessoal, para nos direcionar no modo de viver a nossa vida, para o nosso crescimento em santidade e, ainda mais, ser essencial para a totalidade do sistema da verdade divina.

Extraído de John W. Robbins, ed., The Church Effeminate, p. 32

quarta-feira, agosto 30, 2006

A inspiração e os escritores

Inspiração é aquela influência do imanente Espírito Santo que acompanha todo pensamento, e sentimento, e impulso, e ação do sacro escritor envolvido na função de escrever a palavra, e que dirige-lhe na seleção e elocução da verdade - que é, em sua concepção e em sua expressão verbal - de modo que a mente de Deus em premissas foi expressa com infalível acuricidade.

Extraído de A.A. Hodge, Evangelical Theology - Lectures on Doctrine, p. 78

sábado, agosto 19, 2006

A razão da nossa fé

O inquiridor pergunta por uma razão, ou, como podemos dizer, ele pergunta pela lógica de nossa esperança; e precisamos estar preparados para dar a lógica e razão da nossa fé. Não somente conceder tal réplica, mas manter com santa dignidade e importância a mensagem cristã, e as perguntas que nos são feitas, tornando-as uma oportunidade que não podem ser desperdiçadas.

Extraído de Gordon H. Clark, Peter Speaks Today – A Devotional Commentary on First Peter, p. 118

sexta-feira, agosto 11, 2006

As palavras são o que são na Palavra de Deus

A concepção ortodoxa da inspiração também declara que a revelação bíblica é proposicional em natureza; ela ensina uma verdade proposicional. Proposições são lógicas, com importantes combinações de palavras que declaram alguma coisa. Elas possuem o significado das sentenças declaradas. A verdade da Escritura não está "em meio", "acima", ou "além" das palavras, ou somente na mente do intérprete. Nem estão as palavras secretamente simbolizadas, insinuando alguma verdade mais "elevada" ou "profunda". Pelo contrário, a verdade de Deus repousa no significado lógico e organização que as palavras possuem. Nem numerologistas, nem poetas, nem aqueles que vêem códigos acrósticos na Escritura que compreende a Escritura. A verdade de Deus vem via o nosso entendimento das proposições da Escrituras conforme as regras ordinárias da gramática e da lógica (que estão presentes na Escritura). Por isso, a Bíblia não contém paradoxos lógicos.

Extraído de W. Gary Crampton, By Scrypture Alone, p. 78