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quinta-feira, fevereiro 26, 2015

O sepultamento como humilhação de Cristo

Os três dias de detenção, ou de permanência no sepulcro é o último degrau de sua humilhação, naquele momento a sua alma foi transferida ao Paraíso, o seu corpo foi detido sob os sofrimentos e amarras da morte, como se ele fosse completamente superado e engolido por ela, os seus inimigos enquanto isso triunfaram sobre ele, como se Cristo tivesse por todo cortado [desta vida].

Johannes Wollebius, The Abridgement Christian Divinitie (London, Plough in the New Building in Paules Church, trad. Alexander Ross, 1660), p. 142.

quinta-feira, junho 30, 2011

Cristologia Kenótica: uma distorção teológica

A Cristologia Kenótica é inaceitável, porque o Filho de Deus é imaginado ser outro, menos do que realmente é. Ela implica uma (parcial) anulação de sua divindade ou uma temporária anulação de sua existência divina. Concordamos com Korff que é necessário que Deus realmente venha à nós, mas, que é igualmente necessário que em vir à nós, Ele verdadeiramente se mantenha Deus.

Extraído de J. van Genderen & W.H. Velema, Concise Reformed Dogmatics, pág. 469

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

ExtraCalvinisticum - 2 naturezas do Redentor

Ainda que [Cristo] tenha unido a sua essência infinita com a natureza humana numa única pessoa, todavia, não podemos falar de encerramento, nem prisão; porque o Filho de Deus desceu miraculosamente do céu, sem deixar de estar nele; e, também miraculosamente deixou o seio de Maria, e viveu no mundo e foi crucificado de tal forma que, entretanto, com a sua divindade enche o mundo, como antes.

Extraído de Juan Calvino, Institución de la Religión Cristiana, II.XIII.4

sexta-feira, setembro 04, 2009

Quem é o Espírito Santo?

Pergunta 39: O que você crê acerca do Espírito Santo?
Resposta: Que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Divindade, que procede do Pai e do Filho, e é coeterno e consubstancial com ambos; e, que Ele foi enviado ao meu coração e a todos aqueles que escolheu santificar, opera em nós a verdadeira fé e conversão a Deus, permanecendo conosco para sempre, e fazendo-nos participantes em Cristo de todos os seus benefícios.

Extraído de Zacharias Ursinus, The Smaller Catechism in: Lyle D. Bierma, An Introduction to the Heidelberg Catechism, p. 147

quinta-feira, abril 03, 2008

A necessidade do teísmo

A crença numa base racional para o universo somente pode firmar-se por meio de um retorno ao teísmo. Um teísmo vivo somente pode ser digno de crédito mediante a crença em Deus como um Ser que se revela; a crença na Revelação conduz historicamente ao reconhecimento de Cristo como instrumento mais elevado da auto-revelação de Deus para a humanidade. A crença em Cristo como o Revelador somente pode estabelecer-se mediante a crença em sua divindade.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios y el Mundo, pág. 83

quarta-feira, dezembro 19, 2007

O miraculoso ministério de Cristo

Quando o nosso Senhor veio à terra trouxe o céu consigo. Os sinais que acompanharam o Seu ministério nada mais eram do que a nuvem de glória que Ele conduziu do céu, que é o Seu lar. O número dos milagres que Ele realizou poderiam facilmente serem depreciados. De fato, pode-se dizer que Ele baniu a enfermidade e a morte da Palestina durante os três anos do Seu ministério. Se isto é um exagero, ele é um perdoável exagero.

Extraído de Benjamin B. Warfield, Counterfeit Miracles, pág. 3

sábado, agosto 12, 2006

As duas naturezas de Cristo

Nos versículos iniciais da maior de suas epístolas o apóstolo Paulo apresenta-nos os dois lados do ser do nosso Senhor com perfis claros para a nossa compreensão. Reduzido a seus termos inferiores, o que nos diz aqui é que por um lado de seu ser, o nosso Senhor era o "Filho de Davi", e pelo outro lado era o "Filho de Deus". Estes dois lados do ser os chama respectivamente de "segundo a carne" e "segundo o Espírito de santidade" que pode ser parafraseado de modo breve, respectivamente, como o humano e o divino. Mas, não nos permite que concluamos que estes dois lados do ser de nosso Senhor eram igualmente originais nEle. Pelo contrário, nos declara que o lado humano tinha um começo histórico, enquanto que o divino conhecia somente um estabelecimento histórico: o nosso Senhor feito - veio a ser (genómenos) - da semente de Davi, segundo a carne; foi "designado" - marcado como (horisthéntos) - o "Filho de Deus" pela ressurreição dos mortos. Fazendo-se homem, trouxe a vida e a imortalidade à luz, e deste modo se mostrou mais do que homem, e não menos do que o "Filho de Deus". A exaltação humana mais elevada é a messianidade, mas a sua messianidade era o lado inferior da sua majestade. Para que pudesse ser o Messias teve que descer do seu estado prévio de glória divina. Assim claramente o apóstolo apresenta o nosso Senhor como essencialmente o "Filho de Deus", e esta filiação de Deus como essencialmente consubstancial com Deus.

Extraído de B.B. Warfield, El Señor de la Glória, pp. 246-247