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quinta-feira, junho 17, 2010

A Escritura é a verdade

Não existe nada nelas que não mereça ser de Deus, nada que seja contrário a sua verdade e credibilidade, a sua pureza e santidade, a sua sabedoria e bondade, ou as perfeições de sua natureza. Não existe falsidade, nem contradição nelas. Podem ser chamadas com grande propriedade, como o são, as Escrituras da Verdade e a Palavra da Verdade.

Extraído de John Gill, Body of Divinity, pág. 14

Toda Bíblia ou parte dela?

O fato é que nos encontramos com uma eleição entre duas versões de Cristianismo. Trata-se de escolher entre o evangelicalismo histórico e o subjetivismo moderno, entre um Cristianismo que é consistente consigo mesmo e um que não o é; de fato, entre um que é completamente dado por Deus e outro que é parcialmente produzido por homens.

Extraído de J.I. Packer, Fundamentalism and the Word of God, pág. 170

terça-feira, maio 11, 2010

Centralidade bíblica no Calvinismo

Segundo o ensino calvinista, Deus é quem controla tudo, é natural que o calvinista queira ver todas as coisas como Deus as vê, e deseje fazer em tudo a Sua vontade. Assim, para ele a Bíblia ocupará um lugar primordial, tanto em seu sistema como em sua vida. O calvinista fará da Palavra de Deus o seu cânon, ou seja, a regra de toda a sua vida: a regra de conduta que regulará a sua obrigação moral.

Extraído de H. Henry Meeter, La Iglesia y el Estado, pág. 25

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Cessação de novas revelações

Não é cometido pelo Espírito Santo, que Cristo prometeu, inventar revelações novas e nunca ouvidas, ou formar um novo gênero de doutrina, com a qual nos apartará do ensino do evangelho, depois de habê-la admitido; senão que compete ao Espírito de Cristo selar e fortalecer em nossos corações aquela mesma doutrina que o evangelho nos ensina.

Extraído de Juan Calvino, Institución de la Religion Cristiana, I.IX.1

sexta-feira, setembro 12, 2008

Meios de graça são meios de fé

"é verdade que o Catecismo [Heidelberg] realmente fala da pregação da Palavra e dos sacramentos como um meio de fé, antes do que um meio de graça; mas, desde que fé é um elo da união com Cristo, e é por esta razão, é que pela fé que recebemos todas as bênçãos da graça, é por isto que ela sempre é usada nesta relação: meio de graça."

Extraído de Herman Hoeksema, The Triple Knowledge – An Exposition of the Heidelberg Catechism, vol. 2, pp. 392-393

sexta-feira, agosto 29, 2008

A necessidade da Palavra para a salvação

Deus pode e concede convenientemente os seus benefícios salvadores aos homens pela Palavra somente, os sacramentos se tornam obrigatórios apenas na perspectiva do preceito divino, e o seu uso sendo negligenciado resulta em desnutrição espiritual do mesmo modo que a desobediência acarreta em destrutivos efeitos sobre a alma.

Extraído de Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith, p. 913

quinta-feira, setembro 06, 2007

Inerrância das Escrituras

Os escritores sacros foram movidos e inspirados pelo Espírito Santo, envolvendo tanto os pensamentos, como a linguagem, e que eles foram preservados livres de todo erro, fazendo com que os seus escritos fossem plenamente autênticos e divinos.

Extraído de William G.T. Shedd, Dogmatic Theology, vol. 1, pág. 72

quarta-feira, abril 04, 2007

Ética Calvinista

A ética Calvinista depende da revelação. A diferença entre o certo e o errado não é identificado pela descoberta empírica da lei natural, como pensam Aristóteles e Tomás de Aquino, nem pelo formalismo lógico de Kant, e certamente, não é pelo impossível cálculo do utilitarianismo do bem maior alcançada pela soma do maior número, mas pela revelação de Deus dos Dez Mandamentos. Esta revalação vem primeiro do ato de Deus criar o homem à Sua própria imagem, de modo que determinados princípios morais básicos foram implantados em seu coração, antes de ser viciado no pecado; segundo, houve especiais instruções que foram entregues a Adão e a Noé, que anulam a dúvida e aumenta a dádiva interna; terceiro, uma revelação mais completa foi entregue a Moisés; e ainda, em quarto lugar, os vários preceitos complementares no restante da Bíblia. (...) O Calvinismo define o pecado como sendo algo fora de conformidade ou em transgressão à lei de Deus. Salvo pela graça, como ele é, salvo do pecado e dos seus efeitos, o cristão é santificado constantemente por uma mais completa obediência dos Dez Mandamentos.

Extraído de Gordon H. Clark, Essays on Ethics and Politics, p. 3-4, 6

sexta-feira, outubro 27, 2006

O método da Teologia Sistemática

O estudo metodológico da Bíblia que analisa a Escritura Sagrada como uma completa revelação, em distinção das disciplinas de Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento e Teologia Bíblica, as quais se aproximam das Escrituras como uma revelação progressiva. Deste modo, o teólogo sistemático analisa as Escrituras como uma revelação completa, buscando entender holisticamente o plano, propósito e a intenção didática da mente divina revelada na Sagrada Escritura, e organizar este plano, propósito e intenção didática de modo ordenado e apresentação coerente como artigos da fé cristã.

Extraído de Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith, p. xxv-xxvi

A natureza da Teologia Sistemática

É aquela disciplina teológica em que o dogmático, numa relação orgânica com a igreja do passado, bem como do presente, propõe esclarecer das Escrituras o verdadeiro conhecimento de Deus, ao confirmar em alguma forma sistemática, e depois comparar os dogmas existentes com a Escritura, conduzindo o conhecimento de Deus ao mais alto estado de desenvolvimento.

Extraído de Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, vol. 1, p. 6

O que é dogmática?

A dogmática é a descrição sistemática dos conteúdos e correlação mútua das verdades (dogmata) reveladas na Palavra de Deus.

Extraído de G.H. Kersten, Reformed Dogmatics, vol. 1, p. xiii

quarta-feira, outubro 04, 2006

O poder transformador das Escrituras

Elas têm mudado seus corações. Alguns por lerem as Escrituras têm se tornado outras pessoas; tem sido feitos santos e graciosos. Por lerem outros livros o coração é inflamado, mas por lerem as escrituras ele é transformado. 2. Co. 3:3. “Estando já manifestos como cartas de Cristo, produzida pelo vosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente”. A Palavra foi escrita dentro de seus corações, e elas são provenientes da carta de Cristo, de tal modo que outros podem ler Cristo neles. Se você colocar um selo sobre a escultura, e colocar um carimbo nele, haverá uma notável virtude neste selo; então quando o selo da Palavra tem um carimbo da graça celestial, há necessidade de haver um poder agindo com a Palavra, não menos que divino. Isto conforta seus corações. Quantos cristãos têm passado por rios de lágrimas, a Palavra tem gotejado como mel, e docemente revive-os. O principal conforto do cristão é extrair as fontes de salvação. Rm. 15:4. “é pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. Quando a pobre alma está pronta para a morte, não há nada para confortá-la senão o estímulo das Escrituras. Quando está doente a Palavra revitaliza-o 2 Co.4:17. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória”. Quando está deserta a Palavra pinga-nos o óleo dourado da alegria. Lm. 3:31. “O Senhor não rejeitará para sempre”. Ele modifica sua providência, não seu propósito; ele tem os olhos de um inimigo, mas o coração de um pai. Assim a Palavra tem o poder de confortar o coração. Sl.119:50 “O que me consola na minha angústia é isto, que a tua Palavra me vivifica”. Como vida é transmitida pelas artérias do corpo, assim os confortos divinos são transmitidos através das promessas da Palavra. Agora as Escrituras tem esta alegria, o poder de confortar o coração deles, mostra claramente que eles são de Deus, e que foi ele que colocou o leite da consolação em seus seios.

Extraído de Thomas Watson, A Body of Divinity, p. 29.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Toda doutrina é em propósito essencial

Um ensino das Escrituras pode ser considerado como não essencial para a salvação e, no entanto, ser muitíssimo importante para outro grande e gracioso propósito na economia de Deus, isso pode ser necessário para o nosso conforto pessoal, para nos direcionar no modo de viver a nossa vida, para o nosso crescimento em santidade e, ainda mais, ser essencial para a totalidade do sistema da verdade divina.

Extraído de John W. Robbins, ed., The Church Effeminate, p. 32

sexta-feira, setembro 15, 2006

Dons para a inspiração

O Espírito Santo forneceu aos profetas e apóstolos, comos instrumentos escolhidos, dons para que fossem diferenciados da graça ordinária, para dar na forma humana de falar uma revelação para que fosse aceita como Palavra de Deus em todo o seu conteúdo, e com a autoridade orientadora para a doutrina e conduta.

Extraído de George Smeaton, The Doctrine of the Holy Spirit, p. 152.

quarta-feira, agosto 30, 2006

A inspiração e os escritores

Inspiração é aquela influência do imanente Espírito Santo que acompanha todo pensamento, e sentimento, e impulso, e ação do sacro escritor envolvido na função de escrever a palavra, e que dirige-lhe na seleção e elocução da verdade - que é, em sua concepção e em sua expressão verbal - de modo que a mente de Deus em premissas foi expressa com infalível acuricidade.

Extraído de A.A. Hodge, Evangelical Theology - Lectures on Doctrine, p. 78

segunda-feira, agosto 14, 2006

O propósito da Bíblia

A Bíblia é a Palavra de Deus - isto é a principal coisa a saber a seu respeito. Não podemos por nós mesmos encontrar a Deus. Ele se revela, e é confiável, em suas obras. "Os atributos invisíveis de Deus, assim como o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas" (Rm 1:20). Mas, precisamos conhecer muito mais do que o seu "eterno poder e divindade". Somos pecadores, e necessitamos conhecer a sua bondade e os meios que Ele forneceu para salvar-nos. Este é o tema da Bíblia. A Bíblia nos revela o caminho da salvação. O caminho apresentado no Antigo Testamento; e, no Novo Testamento, na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, é realizado este maravilhoso plano. Não poderíamos descobrí-lo por nós mesmos. "Porque qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as cousas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus" (1 Co 2:11). Se vamos conhecer a Deus, Ele precisa falar-nos. Ele nos fala na Bíblia.

Extraído de J. Gresham Machen, The New Testament - An Introduction to its Literature and History, p. 16

sexta-feira, agosto 11, 2006

As palavras são o que são na Palavra de Deus

A concepção ortodoxa da inspiração também declara que a revelação bíblica é proposicional em natureza; ela ensina uma verdade proposicional. Proposições são lógicas, com importantes combinações de palavras que declaram alguma coisa. Elas possuem o significado das sentenças declaradas. A verdade da Escritura não está "em meio", "acima", ou "além" das palavras, ou somente na mente do intérprete. Nem estão as palavras secretamente simbolizadas, insinuando alguma verdade mais "elevada" ou "profunda". Pelo contrário, a verdade de Deus repousa no significado lógico e organização que as palavras possuem. Nem numerologistas, nem poetas, nem aqueles que vêem códigos acrósticos na Escritura que compreende a Escritura. A verdade de Deus vem via o nosso entendimento das proposições da Escrituras conforme as regras ordinárias da gramática e da lógica (que estão presentes na Escritura). Por isso, a Bíblia não contém paradoxos lógicos.

Extraído de W. Gary Crampton, By Scrypture Alone, p. 78

terça-feira, agosto 08, 2006

Toda a Escritura é inerrante

Aqueles que negam a inerrância dos autógrafos originais da Escritura, e se esforçam em introduzir esta concepção da Crítica Bíblica, reivindicam a base nos padrões de Westminster. Nós propomos apresentar que a Confissão de Westminster ensina que as Escrituras em sua primeira forma, assim como procederam dos profetas e apóstolos, foram livres de erros em todas as suas partes, tanto segundárias como primárias.

Extraído de William G.T. Shedd, Calvinism: Pure & Mixed, p. 132

quinta-feira, agosto 03, 2006

O que é lícito?

Qualquer coisa deve ser considerada como indiferente até que se prove ser pecaminosa, não o contrário. Um homem é considerado inocente até que se prove a sua culpabilidade. Não há nada mais falso e perigoso do que as idéias de alguns mestres religiosos, de que um assunto deve ser tomado como pecaminoso a menos que se prove que é indiferente. Quando existe a dúvida acerca da matéria, ou assunto, como sendo ou não pecaminoso em si, deverá deixar-se decidir a consciência individual. Se o ensino das Escrituras acerca de um assunto particular aparece duvidoso ou obscuro, e ainda quando tenha aparência de contraditório, será o melhor motivo para que as igrejas não se pronunciem com autoridade sobre tal matéria, ou assunto. O que Deus não revelou com clareza não tratem as igrejas de determiná-lo, Deus nos livre de intentar ter uma norma mais clara do que a Bíblia, ou um número mais completo d eleis morais do que as que contêm a Palavra de Deus.

Extraído de Johannes G. Vos, The Separate Life, p. 18.