Judas sentiu profundo remorso por ter traído Jesus. Ele se sentiu como um perfeito miserável acerca do que havia feito. Contudo, ele foi e se enforcou. Ainda que ele tenha sentido remorso em ter “traído sangue inocente” (Mateus 27:4), toda a sua tristeza estava centrada em si mesmo. Na verdade ele não se arrependeu, porque senão ele teria imediatamente buscado o perdão do Salvador. O seu sentimento foi simplesmente o remorso de alguém que repentinamente se horroriza daquilo que fez. Sim, ele se entristeceu: a sua tristeza envolveu o que fez, e a tristeza pelas conseqüências. Mas, foi só isso.
Extraído de Calvin Knox Cummings, Confessing Christ, págs. 34-35.
quarta-feira, julho 25, 2007
sábado, julho 21, 2007
A regeneração é irrevogável
A natureza da mudança efetuada na regeneração é uma garantia suficiente de que a vida implantada será permanente. A regeneração é uma transformação radical e sobrenatural da natureza interna, mediante a qual a alma é vivificada espiritualmente, e a nova vida implantada é imortal. Visto que esta mudança ocorre na natureza interna, ela está situada numa esfera sobre a qual o homem não possuí controle. Nenhuma criatura possuí liberdade de mudar os princípios fundamentais de sua natureza, já que isso é prerrogativa de Deus, como criador.
Extraído de Loraine Boettner, La Predestinación, p. 157
Extraído de Loraine Boettner, La Predestinación, p. 157
sexta-feira, julho 20, 2007
A contínua ação do Espírito no salvo
É uma inferior e indigna avaliação da sabedoria do Espírito Santo e da Sua obra no coração [humano], supor que Ele comece a obra agora e, logo em seguida a abandone; que a centelha vital do nascimento celestial seja um ignis fatuus, ardendo por um pouco e, depois expirando em total escuridão.
Extraído de Robert L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 692
Extraído de Robert L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 692
A causa da Perseverança dos salvos
Deus não foi induzido a dar a sua graça ao pecador, em primeira instância por haver visto algo meritório, ou atrativo no pecador que se arrepende; portanto, a subseqüente ausência de todo bem no pecador não pode ser um motivo novo para que Deus retire dele a sua graça. Quando Deus conferiu a sua graça ao pecador, ele sabia perfeitamente que o pecador era totalmente depravado e odiável; portanto, nem a ingratidão, nem a infidelidade por parte do pecador convertido pode ser motivo que induza a Deus de mudar de opinião, ou seja, para retirar sua graça. Deus disciplinará tal ingratidão e infidelidade retirando temporariamente o seu Espírito, ou suas misericórdias providenciais; mas se o seu propósito desde o princípio não fosse de suportar tais pecados e perdoá-los em Cristo, ele não teria sequer chamado ao pecador. Em outras palavras, as causas pelas quais Deus determinou conferir o seu amor eletivo ao pecador se encontram totalmente Nele, e não no crente; conseqüentemente, nada no coração, ou na conduta do crente pode finalmente alterar esse propósito divino.
Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690-691
Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690-691
A causa e efeito na Perseverança dos salvos
O amor soberano e imerecido é a causa do chamamento eficaz do crente (Jr 31:3; Rm 8:30). E como a causa é imutável, o efeito também o é. O efeito é a contínua comunicação da graça ao crente em quem Deus começou uma boa obra.
Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690
Extraído de R.L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 690
segunda-feira, julho 09, 2007
Uma era pós-Protestante
Vivemos hoje (por assim dizer, e, eu sinto remorso em dizer a verdade) numa era pós-Protestante. O interesse espiritual da Reforma está longe de ser um interesse. Um atitude materialista e uma filosofia humanista caracterizam a nossa civilização. Como Nietzche disse "Deus está morto". Esta é uma era de crescentes guerras e crimes. Assassinato e estupro ocorrem em público, nas ruas, nos metrôs e os cidadãos de New York recusam-se envolver. Legisladores estão abolindo a punição capital: e em vez de punir o criminoso, o estado reabilita-o, de modo que em sete anos o assassino recebe liberdade condicional, às vezes voltando a matar. Tais são os resultados do liberalismo, de se banir Deus e a ética cristã das escolas públicas, de se negar a Bíblia, os seus milagres e a sua salvação. Sob estas condições um retorno à Lutero e Calvino, um retorno ao Protestantismo, um retorno à Bíblia poderia não ser o pior fato imaginável.
Extraído de Gordon H. Clark, Essays on Ethics and Politics, pág. 103
Extraído de Gordon H. Clark, Essays on Ethics and Politics, pág. 103
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